Balneário Camboriú: O PARAÍSO PERDIDO DO PREFEITO PAPAGAIO

Quem conheceu o Balneário Camboriú há quatro anos, hoje não reconhece mais. O que era a cidade litorânea mais famosa de Santa Catarina, conhecida pelos edifícios com mais de 50 andares, atualmente está sendo classificada pelos moradores e veranistas como o Paraíso perdido.

A Avenida Atlântica, a mais famosa da cidade, virou um centro de mendigos e drogados, que ocupam bancos instalados em toda a extensão da rua, impedindo o uso pela população da cidade e turistas, conhecidos como população flutuante.
E o pior de tudo é que a administração municipal nada tem feito para amenizar a situação.

Grupos desses mendigos e desocupados estão até disputando espaços na orla, assuntando aqueles que desejam tomar o banho de mar.
Mas os problemas da Camboriú de hoje não se restringem apenas à ocupação maciça de dragados. Em toda a extensão da Avenida Atlântica observa-se calçadas sujas e esburacadas. Caminhar pela avenida é um duplo exercício: o físico e o de paciências.

As águas estão comprometidas e inadequadas para banho em várias regiões. Recentemente até um fenômeno da natureza contribuiu para a situação calamitosa que vive a cidade de Camboriú: um surto de algas e caramujos apareceu em uma grande extensão da praia, causando mau cheiro.

SAI PIRIQUITO, ENTRA
O PAPAGAIO.

Balneário de Camboriú teve um crescimento vertiginoso no período em que a cidade foi administrada pelo gestor público Edson Renato Dias, conhecido como Periquito. Político muito popular, nascido na própria cidade, não passava um único dia sem passar pela Avenida Atlântica para inspecionar todos os detalhes, desde limpeza da praia, até serviços de ambulantes.
O atual prefeito, o curitibano Fabrício de Oliveira, ex-suplente de deputado federal, se notabilizou quando da votação do impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, ao se postar ao lado do microfone de votação, durante todo o tempo. Por isso é conhecido como Papagaio de Pirata.