Policiais militares ambientais apreendem quase três toneladas de carvão irregular em Campo Largo
Quase 3 toneladas de carvão vegetal irregular foram apreendidas pelo Batalhão de Polícia Ambiental Força-Verde (BPAmb-FV) em uma única abordagem no sábado (15) na cidade de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. A carga já estava separada em sacos de quatro e sete quilos em um caminhão que seguia para a Curitiba e outros municípios da região. Um homem foi encaminhado para a lavratura de um Termo Circunstanciado e posteriormente liberado.
Os policiais militares patrulhavam pela PR-090 quando avistaram um caminhão com sacos de nylon, semelhantes aos utilizados para armazenar carvão, e fizeram a abordagem. Dentro do veículo havia três pessoas, que nada de ilícito possuíam. O veículo estava com 564 sacos de quatro quilos de carvão e mais 70 sacos de dez quilos. O produto não possuía a comprovação de origem, totalizando 2.956 quilos.
O responsável pela carga, segundo o BPAmb-FV, teria afirmado que não tinha os registros no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), no Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e no Serflor (Sistema Estadual de Reposição Florestal Obrigatória). Ele foi conduzido à sede do Batalhão para a lavratura do Termo Circunstanciado e deverá se apresentar em juízo.
A carga acabou apreendida e um ofício foi enviado ao IAP para que medidas administrativas fossem adotadas. O caminhão não tinha irregularidades e foi liberado ao proprietário. “O carvão ficará na sede da unidade até a decisão judicial sobre o destino da carga, que normalmente acaba sendo pela doação a instituições de caridade como a APAE e o Pequeno Cotolengo”, explicou o comandante da 1ª Companhia do BPAmb-FV, tenente Gustavo Arriola Maingue.
FISCALIZAÇÃO – O Batalhão de Polícia Ambiental faz regularmente operações de fiscalização em locais de extração e armazenamento de carvão. O trabalho é para verificar de que maneira a extração da madeira é feita, se tem origem exótica ou nativa e se a empresa que faz o serviço possui registro junto aos órgãos reguladores.
“Além dessa atividade, fazemos operações nas vias em que circulam caminhões e outros veículos com cargas de carvão para verificar a procedência do produto, os certificados ambientais e a nota fiscal. Caso seja comprovada a irregularidade, o produto é apreendido e o responsável pode responder na esfera criminal e administrativa”, acrescentou o tenente Maingue.