Ponte de Guaratuba já tem novos estais instalados e mantém bom ritmo de obras

As obras da Ponte de Guaratuba seguem avançando em ritmo acelerado. Uma das principais novidades é o avanço na instalação dos estais. Durante o mês de setembro, foram instalados cinco estais: três no apoio 04 e dois no apoio 05. Cada mastro da ponte receberá doze estais, que farão a sustentação do tabuleiro.

A operação é parte do processo construtivo do chamado trecho estaiado, que terá 320 metros de extensão, incluindo um vão central de 160 metros sobre o canal de navegação, conforme o projeto.

Além dos estais, esse trecho já soma 118 metros executados por meio do método de balanços sucessivos. Tanto o apoio 04 quanto o apoio 05 contam agora com quatro pares de aduelas, segmentos de concreto moldados in loco que formarão o tabuleiro da ponte. Eles vão se conectar com o chamado trecho pré-moldado.

Nessa outra etapa da obra, onde os elementos estruturais são fabricados no canteiro e montados sobre a estrutura da ponte, os trabalhos seguem em bom ritmo. Já foram fabricadas 132 das 164 vigas longarinas previstas, das quais 120 já foram lançadas sobre as travessas. Essa é a parte mais próxima do acesso da ponte em Guaratuba e que parece visivelmente mais avançada.

Também foram concluídos 13 vãos do tabuleiro, totalizando 554,9 metros executados no trecho pré-moldado. A ponte contará, ao todo, com 23 vãos: 20 neste trecho e três no trecho estaiado.

A fabricação das vigas longarinas do lado de Guaratuba já foi finalizada, e agora teve início a produção das vigas que serão lançadas no lado de Matinhos. O uso de elementos pré-moldados permite maior agilidade na execução e mais eficiência no cronograma da obra.

“O avanço da ponte sobre o canal impressiona. A instalação dos estais simboliza uma nova fase da obra e evidencia o porte dessa estrutura que vai transformar a mobilidade no litoral do Paraná”, destaca o diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), Fernando Furiatti.

ACESSOS – Nos acessos, ambos localizados em Guaratuba, mas denominados operacionalmente como “lado de Matinhos” e “lado de Guaratuba”, os serviços de terraplenagem, drenagem e pavimentação continuam em andamento. O destaque vai para o rebaixamento do morro no acesso ao centro de Guaratuba, onde são executadas contenções e já atingiu 10 mil m² de área contida.

No lado de Matinhos, iniciou-se a execução da estrutura conhecida como solo reforçado com paramento em placas de concreto e reforços com geocompostos, técnica utilizada na construção da cabeceira da ponte. O solo reforçado é uma solução de engenharia que utiliza camadas de solo compactado intercaladas com elementos de reforço geocompostos inseridos entre as camadas, formando um muro de contenção robusto e seguro. Essa estrutura serve para confinar o aterro e vencer a grande altura entre a ponte e o nível da rodovia.

ACOMPANHE A OBRA – A obra da Ponte de Guaratuba é uma iniciativa do Governo do Estado do Paraná, sob a coordenação do DER/PR, autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL). A construção pode ser acompanhada em tempo real através das câmeras de monitoramento. Basta acessar a página www.pontedeguaratuba.pr.gov.br.

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Foto: Ari Dias

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Foto: Arnaldo Neto/AEN

COMPLEXO PORTUÁRIO – E a área utilizada hoje como canteiro de obras da Ponte de Guaratuba será destinada a um empreendimento que contribuirá para a atração de turistas, impulsionando rede hoteleira, comércio e serviços no Litoral.

O Governo do Estado do Paraná, por intermédio da Secretaria do Planejamento (SEPL), publicou nesta semana um edital de chamamento público do Complexo Náutico de Guaratuba. O projeto tem como objetivo instalar, operar e manter uma estrutura que se alinha ao desenvolvimento do Litoral, com a evolução que vem ocorrendo nos últimos anos.

As regras para a participação de interessados estão no site do programa Paraná Parcerias. Neste primeiro momento, quem desejar participar precisa fazer um credenciamento até o dia 11 de novembro, seguindo o que diz a Lei de Licitações n. 14.133 de 2021. Depois disso, os autorizados poderão desenvolver e apresentar seus estudos em até 90 dias.

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