Manuela D’Ávila é cúmplice do hacker da Vaza Jato e escolheu Greenwald para cometer o crime

Diferente do que foi divulgado pela imprensa até o presente momento, a relação de Walter Delgatti Neto, o hacker da Vaza Jato com Manuela D’Ávila não foi para que ela apenas informasse o telefone de Glenn Greenwald, foi muito além. Ela própria  sugeriu ao hacker o nome do jornalista americano para vazar os documentos roubados de Sérgio Moro e dos Procuradores da Lava Jato.

A própria Manu, de visual novo e cabelo rosa, que trouxe essas revelações bombásticas no caso da Vaza Jato nesta terça-feira (20). Essas informações podem dar novos rumos a investigação. “Eu sou jornalista, recebi uma informação e tive humildade de dizer que existia um jornalista melhor do que eu para receber as informações. Não quis trabalhar com elas, justamente por eu também ser política. Imaginei que poderia afetar a credibilidade das informações, que são seríssimas, de crimes praticados por autoridades brasileiras”, revelou a líder do PCdoB gaúcho.  Ou seja, a participação dela no crime começa a ficar mais clara.  Manu disse ainda que recebeu o primeiro contato do hacker no almoço de dias das mães no dia 12 de maio.

Walter Delgatti Neto teria dito que invadiu o celular de Manu. Como prova, ele enviou a ela prints de conversas que ela teve com Jean Wyllys (PSOL), que desistiu do mandato para dar lugar a David Mirand (PSOL), marido de Glenn Greenwald. Ela percebeu que os prints eram verdadeiros e aferiu que havia sido hackeada. A partir daí, começou a levar a sério a conversa com Delgatti, pois antes achou que podia se tratar de um trote. Ela recebeu mensagens roubadas dos procuradores da Lava Jato em seu celular e elegeu Greenwald para ter acesso ao material roubado. Sim, Manu escolheu a dedo o jornalista que iria comandar o maior crime virtual da história do Brasil que tinha como principal objetivo tirar Lula da cadeia. Manu não levou em conta o interesse público pois escolheu um site cujo fundador era marido de um deputado do PSOL, que tinha acabada de “ganhar” o mandato de deputado de Jean Wyllys, amigo íntimo de Manuela D’Ávila.

Greenwald levou quente para o Lula

Diante disso, a partir das informações da própria líder do PC do B, eles tiveram acessos as mensagens roubadas da Lava Jato e de Moro no dia 12 de maio, dia das mães, durante o almoço. Coincidentemente, ou não, no dia 15 de maio, três dias depois Greenwald esteve com Lula na prisão da Polícia Federal em Curitiba para entrevistar o ex-presidente, ou avisar ele. Em um trecho da entrevista, quando Lula desabafava e dizia que queria provar que a Lava Jato era uma organização política, Greenwald o interrompe e diz que já estão investigando isso. E não se pode negar essa informação que está gravada em vídeo.  

Esta informação deve trazer novos rumos ao caso dos hackers da Lava Jato, pois Manu aparece neste novo panorama como protagonista. Ela assume publicamente estar na vanguarda deste caso, embora diga que sua participação é diminuta. Mesmo sabendo que teve seu celular invadido, ela não prestou queixa na polícia. Ela disse também conheceu Greenwald quando ele o entrevistou na campanha em 2018 e que não falou mais com o jornalista americano depois de fazer a intermediação do crime, informação truncada, pois na mesma entrevista à rádio Guaíba, ela conta descontraída que quando Greenwald viu seu nome escrito no celular dela disse que todos os brasileiros erram a forma de escrever o seu nome. Ora, como ele teria visto se eles não se encontraram mais. Perguntas que a investigação da Polícia Federal, que já está bem adiantada deve responder nos próximos dias.  

Veja a entrevista na íntegra:

 

Esfera Pública (20/08/2019)

#LigaNaGuaíba | Esfera Pública com Juremir Machado da Silva e Taline Oppitz

Posted by Rádio Guaíba on Tuesday, August 20, 2019