Armazéns da Família passam a aceitar Cartão Comida Boa para famílias vulneráveis
Os Armazéns da Família da Prefeitura passam a atender, nesta quinta-feira (7/5), os curitibanos em situação de vulnerabilidade que recebem o Cartão Comida Boa do Governo do Estado. Mesmo as famílias não cadastradas no programa municipal, poderão comprar produtos alimentícios com o voucher oferecido pelo estado durante a pandemia da covid-19.
“Por determinação do prefeito Rafael Greca, neste momento de pandemia, o município precisa garantir a segurança alimentar da população em vulnerabilidade social e, por isso, os Armazéns da Famílias também estão preparados para receber o Cartão Comida Boa”, reforça o secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), Luiz Gusi.
O Cartão Comida Boa tem valor de R$ 50 e poderá ser usado como pagamento em todas as 34 unidades do programa que comercializa 329 gêneros alimentícios e itens de higiene e limpeza, em média, 30% mais baratos que no varejo.
As equipes das unidades já foram orientadas sobre o recebimento do voucher do Governo do Estado. “Na hora do pagamento, basta o cidadão apresentar o Cartão Comida Boa e passar no leitor”, explica Ivone Aparecida de Melo, diretora do Departamento de Promoção e Economia Alimentar da SMSAN. Para evitar falsificações, todos os vouchers trazem um QR Code.
Atualmente, os Armazéns da Família já beneficiam 260 mil famílias com renda total de até cinco salários mínimos (R$ 5.250).
Ainda não há uma estimativa de quantas famílias em vulnerabilidade e que receberam o Cartão Comida Boa passarão a fazer compras nos Armazéns da Família.
Projeto de lei
Nesta quarta-feira (6/5), o prefeito Rafael Greca também encaminhou à Câmara Municipal projeto de lei com pedido de urgência para que todas as pessoas em situação de vulnerabilidade, devido a pandemia da covid-19, possam fazer compras nos Armazéns da Família. A medida vai beneficiar profissionais autônomos, empreendedores individuais (MEIs) e outros trabalhadores que estão sem renda ou perderam emprego devido ao novo coronavírus.
Para poder fazer compras nos Armazéns da Família, os futuros beneficiados terão que assinar uma autodeclaração informando que estão em vulnerabilidade. Condutores de vans, artesãos e profissionais do setor de turismo, hoje sem clientela, são exemplos de trabalhadores que serão beneficiados, bem como os desempregados que dependem dos R$ 600 do governo federal.