Conclusão do Viaduto Pompeia vai modernizar a região do Tatuquara

A Regional Tatuquara – formada pelos bairros Tatuquara, Campo do Santana e Caximba – vai ganhar um novo terminal do transporte coletivo e também as obras das alças de acesso do Viaduto Pompeia.

Tatuquara é a décima e mais nova administração regional de Curitiba e é uma das regiões que mais cresce em Curitiba. Moram ali 117.918 pessoas, segundo estimativa deste ano do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).

“O povo do Tatuquara não terá mais que ir ao Pinheirinho. Daqui já dará para ir direto para a Linha Verde e aí para o Centro de Curitiba", explicou o prefeito Rafael Greca ao anunciar a licitação do novo terminal, em setembro.

O terminal ficará ao lado da Rua da Cidadania e fará a descentralização do transporte na região sul da cidade, hoje concentrado no Pinheirinho. A obra foi um dos compromissos assumidos por Greca durante a campanha eleitoral.

O Terminal Tatuquara terá área de 3,4 mil m². Por lá passarão dez linhas alimentadoras, entre elas Rio Bonito, Dalagassa, Pompeia, Janaína, Santa Rita, Rurbana e Tatuquara, que hoje fazem a integração no Pinheirinho.

A estrutura terá bicicletário para 108 vagas, vestiários, lanchonetes, entre outros equipamentos de apoio aos usuários. Serão investidos R$ 8,3 milhões, com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), mais contrapartida do município.

Viaduto Pompeia

Já o Viaduto Pompeia em breve poderá ser operante e cumprir a função para que foi criado. O viaduto ficou abandonado por mais de dois anos desde a conclusão de parte da edificação (em setembro de 2015) pela Autopista Planalto Sul/Arteris – concessionária responsável a rodovia BR-116. Está inoperante porque a ligação com a BR, de responsabilidade da Prefeitura, não foi concluída pela gestão anterior. 

Isso vai mudar em breve porque o prefeito Rafael Greca já mandou fazer obras em uma das vias que fazem parte do acesso ao viaduto. A drenagem da Rua Francisco Xavier de Oliveira é parte dos trabalhos que se estenderão ao longo de 1.300 metros de ruas da região.

"A Rua Francisco Xavier de Oliveira começa a receber as obras do binário da Vila Pompeia. Essa rua vai ser a saída do Tatuquara para a Linha Verde e a entrada vai ser pela Rua João Batista Bettega Junior", explicou Greca, durante vistoria na obra.

Entre as duas ruas, outros binários acessórios funcionarão como complemento às alças do viaduto. "Foi a forma que nós encontramos de resolver o problema que parecia impossível de resolver, que o ex-prefeito havia deixado inacabado. Vai funcionar o viaduto", garantiu Greca.

Caximba

O Bairro Novo da Caximba, grande projeto de recuperação socioambiental da Prefeitura na Regional Tatuquara, é outro empreendimento em curso pelo município. A ação envolve a criação de um grande parque em uma Área de Proteção Ambiental (APA) situada no encontro das bacias do Barigui e Iguaçu, hoje com parte ocupada irregularmente.

O projeto prevê a relocação das famílias e a urbanização de áreas passíveis de ocupação, bem como a implantação de infraestrutura e equipamentos públicos. Só para os projetos estão previstos investimentos de R$ 1,5 milhão, de um total de R$ 200 milhões que deverão ser consumidos pelas obras.

A Prefeitura está trabalhando nos estudos da área e na viabilização de recursos junto a organismos internacionais de financiamento.

Futuro melhor

Além de atuar para dar melhores condições de vida para as famílias que moram, a Prefeitura também atua para dar um futuro melhor para os jovens dali. Em agosto deste ano, 29 jovens que moram em áreas irregulares no Caximba começaram uma nova etapa de vida. Eles ingressaram em um curso profissionalizante de aprendizagem em Assistente de Produção. Durante o período das aulas, já poderão ser encaminhados para vagas de emprego.

O curso é gratuito e nasceu graças a uma parceria entre a Igreja São João Batista, que cedeu espaço para as aulas, a Prefeitura, que através da FAS Trabalho providenciou os computadores, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-PR), que ofereceu cinco professores para ministrar as aulas.

O trabalho conjunto conta ainda com a participação da Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba (Aecic), responsável por identificar as necessidades das empresas e pela inserção dos formandos no mercado de trabalho. Com uma experiência semelhante bem-sucedida em Curitiba, o Instituto Robert Bosch faz a gestão do projeto.