Famílias que viviam às margens da BR terão casas novas

A entrega do empreendimento habitacional Moradias Creta, no Tatuquara, está caminhando para a reta final. Os 12 sobrados e cinco casas térreas serão destinados pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) para famílias que foram transferidas das áreas onde estão sendo construídas obras das alças de acesso do viaduto Pompeia, às margens do trecho sul da BR-116.

O prefeito Rafael Greca destacou que para possibilitar ligação do Tatuquara ao restante da cidade por sobre a BR foi necessário remover algumas moradias irregulares que existiam no local.

"Iniciamos no ano passado o Moradias Creta e garantimos às famílias o pagamento de auxílio-moradia até que as casas definitivas sejam concluídas, o que acontecerá em breve”, destacou o prefeito.

As casas estão sendo construídas com investimento de R$ 1,4 milhão, recursos do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FMHIS). A entrega aos futuros moradores deverá ser feita até o final do ano.

Quinze unidades (12 sobrados e três casas) estão localizadas em um terreno na esquina das ruas Jacob Boryca e Lia Garbaccio, em frente à Unidade de Saúde e Espaço Saúde Vila Pompeia. Outras duas casas térreas ficam na vila Rurbana, na rua Angelo Tozim.

Viaduto

O Viaduto Pompeia foi entregue em setembro de 2015 pela Autopista Planalto Sul/Arteris – concessionária responsável pela rodovia BR-116, mas não ganhou as alças de acesso necessárias para viabilizar sua utilização.

As estruturas deveriam ter sido construídas pela gestão anterior, mas só a partir de 26 de setembro de 2018 a obra foi iniciada e tem a previsão de ser entregue no próximo mês de setembro. O projeto para recuperar a região foi feito pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) e as obras estão sendo executadas sob a supervisão da Secretaria Municipal de Obras Públicas.

FMHIS 

Gerenciado pela Cohab, o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social funciona como um órgão auxiliar da política habitacional do município. “São recursos que colaboram na implantação de projetos habitacionais desenvolvidos para famílias de menor renda”, esclarece o presidente da Cohab José Lupion Neto.

A principal receita do FMHIS vem da arrecadação do mecanismo do solo criado, que são pagamentos feitos pelas empresas de construção civil que utilizam acréscimo de potencial construtivo em seus projetos.

A decisão sobre a aplicação dos recursos do fundo é do Conselho Gestor do Fundo, que tem caráter deliberativo, e é também responsável pelo acompanhamento e a avaliação das obras. O Conselho do FMHIS é formado por representantes dos setores público e privado e dos movimentos populares.