Guarda Municipal orienta leituristas da Copel sobre como evitar ataques

O Grupo de Operações com Cães (GOC) da Guarda Municipal iniciou um trabalho em parceria com a Copel para orientar os profissionais que fazem a leitura de relógios de luz nas residências. A ideia é evitar acidentes e traumas do funcionário ao se deparar com cães ferozes durante a atividade.

De acordo com a Copel, desde janeiro foram registrados 20 casos de acidente de trabalho entre os leituristas por mordida de cão. No ano passado, foram outros 29 casos. Relatos de tentativa de ataques pelos animais são diários, em todo o estado.

Na manhã desta segunda-feira (28/10), os guardas municipais Carlos Junior e Luiz Carlos, do Grupo de Operações com Cães, acompanharam a rotina de leitura de luz para identificar pontos a serem melhorados. “Dessa forma, podemos entender o problema e direcionar o trabalho”, diz Carlos Junior.

A partir da observação em campo, os profissionais do GOC ministrarão uma palestra na Copel, nesta quinta-feira (31/10), baseada em conhecimentos práticos da experiência com adestramento de cães.

“O cachorro, assim como o ser humano, demonstra intenções com expressões corporais: levanta a cauda e muda o posicionamento da orelha quando está na iminência de atacar”, explica Junior.

Responsabilidade do dono

A Guarda Municipal salienta que o dono tem responsabilidade pelo animal. “Pode haver responsabilização administrativa e criminal do dono por uma conduta inapropriada do cão”, reforça Carlos Junior.

Em caso de risco verificado, a leitura da luz não é feita e o cliente é informado da necessidade de manter o animal preso na data marcada previamente para a realização do serviço. 

“Muitos desses acidentes provocam o afastamento do trabalho e, algumas vezes, eles não conseguem voltar à função”, conta o gerente da divisão de leituras da Copel na região de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral, Dihon Pereira Brandão.