Parques tecnológicos do Tecpar geram 800 empregos no Estado

As empresas instaladas nos parques tecnológicos do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) geram, junto com o próprio instituto, cerca de 800 empregos. O Tecpar tem dois parques, o Parque Tecnológico da Saúde, no câmpus CIC e em Araucária, e o Parque Tecnológico do Norte Pioneiro, em Jacarezinho.

Hoje, além do próprio instituto, que compõe o parque tecnológico, dez empresas estão instaladas no Tecpar: duas delas consideradas “empresas-âncora”, como o Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz), unidade técnico-científica regional da Fundação Oswaldo Cruz no Paraná; e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), criado por meio de uma parceria entre a Fiocruz e o Governo do Estado do Paraná. 

Outras oito empresas participantes da Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec), sendo cinco delas da área da saúde, também atuam nos parques.

De acordo com Gilberto Passos Lima, gerente dos Parques e Incubadoras Tecnológicos do Tecpar, o parque atrai para o instituto empresas com investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e produção de bens e serviços inovadores, além de incentivar a criação de novas companhias de base tecnológica no Paraná.

“O parque estimula ainda a transferência de tecnologia para o Estado, já que uma das exigências para uma empresa se instalar é desenvolver pesquisas e novos produtos em parceria com o Tecpar”, salienta Lima.

INCUBADAS – Das oito empresas que atualmente passam pelo processo de incubação da Intec, cinco são da área da saúde. A Neurocel, por exemplo, desenvolve pesquisa na área da neurocirurgia para produzir uma membrana biológica com a finalidade de substituir a dura-máter – também chamada de meninge – em caso de lesões por tumores ou por traumatismos. O novo produto é fruto de uma pesquisa de 25 anos. 

A OrangeLife, por sua vez, faz pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novos produtos no Tecpar. Um dos primeiros em desenvolvimento no instituto é um equipamento que diagnostica em tempo real doenças infecciosas, negligenciadas e sexualmente transmissíveis. 

Também na área de saúde humana, a RR Import ingressou no processo de incubação para desenvolver um monitor portátil, inédito no país, que vai ser usado quando um paciente for anestesiado. Com o equipamento, o médico tem mais segurança sobre o bloqueio de reflexos do paciente durante uma cirurgia.

Já a Provena desenvolve no Tecpar uma prótese cardíaca menos agressiva do que as disponíveis no mercado para resolver problemas congênitos de má formação do coração. A vantagem é que o implante desta prótese é feito por endocirurgia, procedimento minimamente invasivo.

SAÚDE PÚBLICA – Além de produtos para a saúde humana, a Forrest Brasil Tecnologia desenvolve uma tecnologia inédita voltada à saúde pública. O projeto de Desenvolvimento e Inovação (D&I) vai produzir e liberar na natureza machos estéreis do mosquito transmissor do Aedes aegypti para o controle natural dos insetos. Com o projeto, a tendência é que haja a queda da incidência do mosquito em até 90%, com redução significativa de registros de casos de doença como a dengue, a zika e a chikungunya.

Saiba mais sobre os parques tecnológicos do Tecpar pelo site portal.tecpar.br/tecnologia-e-inovacao/parques-tecnologicos.