Aterro da Caximba, em Curitiba, terá usina solar

A Copel e a Prefeitura de Curitiba vão instalar uma usina pública de energia no aterro sanitário da Caximba. A instalação terá o formato de pirâmide e será movida a painéis solares e biomassa. A capacidade será de 5 Megawatt (MW).

O projeto será implantado e operado em parceria da prefeitura com a Copel, por meio de uma chamada pública aberta pela companhia em 2008. O Termo de Cooperação Técnica foi assinado pelo presidente da companhia, Daniel Slaviero, e pelo prefeito Rafael Greca.

Os estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira da Pirâmide Solar da Caximba já estão em andamento e devem ser finalizados até maio. Informações preliminares indicam investimento de R$ 31,5 milhões – 49% do montante da Copel e 51% do município.

O projeto tem o apoio da C40, rede de cidades comprometidas com o enfrentamento das mudanças climáticas, e da GIZ, agência de cooperação internacional do governo alemão.

A proposta foi aprovada pela Chamada Pública 001/2019, publicada pela Copel, para selecionar oportunidades de negócio para implantação de empreendimentos em geração distribuída de energia, nas modalidades previstas na Resolução Aneel nº 482/2012.

A usina vai ter uma Unidade Geradora Fotovoltaica, com potência de 3,5 MW, com painéis em formato de pirâmide, e uma Unidade Geradora a Biomassa, que vai aproveitar resíduos vegetais das podas de árvores e limpeza de jardins, com potência de até 1,5 MW. O total será de 5 MW de potência instalada.

PRODUÇÃO

A produção anual de energia deve gerar em torno de 18,6 mil Megawatts/hora que poderão ser utilizados para compensação de consumo de energia. A usina do Caximba faz parte do programa Curitiba Mais Energia, que abrange ainda a usina de geração fotovoltaica no Palácio 29 de Março, em operação desde 5 de junho de 2019, financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética da Copel, fiscalizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Também integram o programa a Central Geradora Hidrelétrica no Parque Barigui, doação da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (Abrapch), já em funcionamento, além de uma estrutura semelhante que será instalada na queda d´água do Parque São Lourenço, a ser licitada.

Também estão em elaboração, com o apoio da rede de cidades C40, os projetos de implantação de usinas fotovoltaicas na Rodoviária de Curitiba e nos terminais de ônibus do Pinheirinho, Santa Cândida e Boqueirão.