Governo alerta sobre riscos com funcionários de call center

Devido ao grande número de denúncias recebidas sobre a falta de cuidados das empresas de call center com os seus funcionários em relação ao coronavírus, o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho,  Ney Leprevost, assinou uma resolução neste domingo (22) com uma série de determinações e orientações.

“Os call centers foram tipificados como atividade essencial pelo governo federal, mas não vamos permitir que descumpram as regras que foram criadas para combater a pandemia de coronavírus e coloquem em risco a saúde dos trabalhadores”, disse Leprevost.

De acordo com o texto, as empresas de call center devem adotar imediatamente medidas de prevenção,  com base no distanciamento social, mantendo estações de trabalho com aproximação mínima de 1,5 metro, além de disponibilizar a todos os empregados acesso às áreas de higienização, providas de água corrente, sabonete líquido, toalhas descartáveis, lixeiras com tampa acionada por pedal. Também deverá ser disponibilizado álcool 70% em gel.

A resolução determina ainda que as empresas mantenham os ambientes de trabalho abertos e arejados, forneçam copos descartáveis em todos os setores e possibilitem aos seus empregados que evitem o compartilhamento de material de expediente, como canetas, telefones e lápis, fornecendo material individual.

Deverão, ainda, resguardar o quantitativo mínimo de empregados essencial à execução dos serviços, inclusive em sistema de rodízio com um mínimo de 50% do pessoal efetivo.

O prazo para a adoção das medidas é de 24 horas.

FISCALIZAÇÃO

Na manhã desta segunda-feira, o chefe do Departamento de Justiça da Secretaria, Felipe Hayashi, se reúne com representantes do Ministério Público do Trabalho, Secretaria Regional do Trabalho do Ministério da Economia, Ministério Público Estadual do Paraná, Secretaria da Saúde, Secretaria Regional do Trabalho do Ministério da Economia e Vigilância Sanitária Municipal. No encontro, serão definidas as ações de fiscalização nas empresas.