Presos de seis penitenciárias estaduais concluem curso de costura industrial
Presos de seis unidades prisionais do Paraná concluíram o curso profissionalizante de costura industrial de vestuário. A formação, que ocorreu em diferentes regiões no Estado, foi ofertada por meio do Projeto de Capacitação Profissional e Implementação de Oficinas Permanentes (Procap), do Departamento Penitenciário Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Justiça.
Ao todo, 114 presos participaram da ação, que teve início em fevereiro. A conclusão aconteceu agora em maio. A carga horária total é de 160 horas. O investimento foi de cerca de R$ 105 mil, oriundos de recursos federais.
As penitenciárias contempladas foram Casa de Custódia de Piraquara, Penitenciária Central do Estado – Unidade de Segurança, Penitenciária Industrial de Guarapuava, Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, Penitenciária Estadual de Cascavel e a Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu – Unidade de Progressão.
“Esse convênio oferece uma oportunidade para o preso produzir dentro do sistema prisional e ainda sair com uma nova profissão, com experiência na área e certificação, pronto para o mercado de trabalho, seja como empregado ou até mesmo com uma possibilidade de abrir um próprio negócio”, afirmou o diretor do Depen, Francisco Caricati.
CONVÊNIO
A execução do Procap, do Ministério da Justiça, ocorreu por meio de convênio. A iniciativa prevê recursos para a aquisição dos equipamentos necessários para a realização das oficinas, assim como para a capacitação profissional da pessoa privada de liberdade. Uma empresa contratada foi responsável pelo treinamento.
“O Procap é de suma importância para a geração de vagas de trabalho no sistema prisional e na qualificação profissional do detento para a volta ao mundo do trabalho”, explicou o chefe do Setor de Produção e Desenvolvimento do Depen, Boanerges Silvestre Boeno Filho.
Segundo Boanerges, nos espaços criados para receber os equipamentos serão produzidos materiais para o uso do próprio sistema prisional paranaense como a confecção de uniformes. Os presos que atuam nesses setores de trabalho recebem remuneração e ainda reduzem a pena.