A achaque parlamentarista de Ricardo Barros e a sequência de derrotas acachapantes do ex-cacique

Depois de uma derrota acachapante nas últimas eleições, onde sua mulher Cida Borghetti ficou com números de candidato nanico na disputa para o Governo do Paraná, o deputado Ricardo Barros tentou sua reentrê no cenário político nacional, mas entrou pelas portas dos fundos.  É a terceira derrota consecutiva na busca do poder executivo da família Barros. A de Cida na disputa pelo governo, a da filha Maria Victória, na disputa da prefeitura de Curitiba, que sequer alcançou 5% nos votos válidos e a mais emblemática, a da prefeitura de Maringá.

Após encontro de sua bancada com o general Ramos, onde os parlamentares do PP exigiam cargos e liberação de verbas, Ricardo Barros declarou que o parlamento poderia determinar o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Nos bastidores do Congresso Nacional, deputados disseram que o que Barros fez foi achaque e isso queimou sobremaneira a sua imagem e isso poderia alcançar os demais parlamentares, que reagiram rapidamente contra a ação de trocas por benefícios próprios para os deputados em prejuízo ao interesse público.

A repercussão foi muito forte por parte de seus pares deputados, que exigiram do parlamentar paranaense uma retratação imediata.Mesmo tentando se redimir da grave falha, Ricardo Barros não está conseguindo mais a união dos deputados do PP, sendo que muitos deles já se manifestam até em abandonar a sigla. Entrevistado pela rádio Jovem Pan, Ricardo Barros negou que tentou chantagear o presidente.