Ausência de Pacheco foi determinante para manter aposentadoria milionária de ex-governadores

O deputado estadual Márcio Pacheco se acovardou nesta terça-feira na Assembleia Legislativa do Paraná. No dia da importante votação da emenda para acabar com a aposentadoria de ex-governadores, desejo claro da população paranaense, Pacheco amarelou e não apareceu para votar.

Diante da ausência de Pacheco, que em Cascavel já está sendo chamado de Pôncio Pilatos. Pacheco lavou as mãos, mas o molho custou mais caro que o peixe, pois para que fosse aprovado o fim da aposentadoria dos ex-governadores, seria necessário quórum especial de 3/5 dos deputados, ou seja maioria absoluta.

Dessa forma, a amarelada de Pacheco foi decisiva para que a cada três meses saiam dos cofres públicos R$ 1 milhão para as aposentadorias de oito ex-governadores e duas viúvas. Só a família Richa tem direito a duas. A aposentadoria de Beto Richa, preso três vezes por atos de corrupção no âmbito das Operações Lava Jato, Quadro Negro e Rádio Patrulha e também da mãe de Beto, que recebe a pensão do ex-governador José Richa.

Na mesma esteira, está o deputado Coronel Lee, eleito com esperança dos cascavelenses para o combate a corrupção e as regalias, no entanto, Lee votou de forma favorável as aposentadorias dos ex-governadores, para a decepção da população.

Dessa forma, Pacheco e Lee, ou seja 100% da representação cascavelense na ALEP foi na contramão do desejo do povo, e para encher o bolso de políticos que inclusive foram presos por atos de corrupção.