Senador pede que PF intime Jean Wyllys a retornar ao país para depor sobre atentado à Bolsonaro 

O Senador Marcos do Val pediu para a Polícia Federal que intime o ex-deputado federal Jean Wyllys para depor sobre o atentado contra o presidente da República Jair Messis Bolsonaro. Caso, a PF acate o pedido do senador e tenha indícios suficientes para a oitiva, o ex-deputado terá que voltar ao Brasil. Wyllys fugiu do país e abandou um mandato de deputado federal alegando que seria perseguido pelo governo Bolsonaro.
Após o jornalista Oswaldo Eustáquio, que assina esta coluna, encontrar Luciano de Sá Carvalho, última testemunha viva, que comprovadamente esteve com Adélio Bispo o caso que tinha sido encerrado com a absolvição de Adélio Bispo por problemas mentais ganhou um novo rumo. Isso porque Luciano Mergulhador, contou ao jornalista e depois em depoimento à Polícia Federal que Adélio Bispo tinha ligações com o PSOL, partido que foi filiado por sete anos e em 2013 esteve no gabinete do deputado Jean Wyllys. Essa informação era um elo perdido, pois a Polícia Legislativa confirma que Adélio esteve na CAsa de Leis nesta data, no entanto, não havia o registro dos locais visitados por Adélio. 
Com a revelação de Luciano Mergulhador, Jean Wyllys passa ser o elo político entre o homem que tentou assassinar Bolsonaro e a política. Após a live, que contou com a participação da jornalista Fernanda Salles, mais três testemunhas que informam que Adélio Bispo nunca aparentou ter problemas mentais. Embora existam três perícias que comprovem a demência de Adélio, ele se recusa a tomar os remédios. 
O senador Marcos do Val disse que conversou pessoalmente com os delegados da Polícia Federal que estão a frente do caso e disse que com esses novos fatos, a investigação será retomada com força total a partir desta quarta-feira (29). Diante desses fatos a pergunta que está engasgada na garganta do povo brasileiro de quem mandou matar Bolsonaro pode ser respondida  o mais rápido do que se imagina. Marcos do Val informou ainda que solicitou junto a Secretaria de Protação Global, pasta responsável pelo Programa de Proteção a Testemunha do governo Federal acolha Luciano Mergulhador para que o final dele não seja como a de outras testemunhas que tiveram mortes misteriosas.