Centro de reciclagem ganha novas esteiras para separação de materiais
O Centro de Processamento e Transferência de Materiais Recicláveis, gerido pela Associação de Catadores Reciclar, ganhou duas esteiras novas para auxiliar no trabalho dos 30 atuais cooperados. As esteiras adquiridas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) são de boa qualidade, com três lonas de espessura e uma camada lisa protetora. De acordo com estimativa da SMMA, o novo equipamento deve durar cerca de 10 anos.
A renovação dos equipamentos deve contribuir para duplicar a produção do barracão, considerando que a seleção dos materiais poderá ser feita em maior quantidade por vez. Segundo a presidente da Associação, Giane Marisa Borges, o equipamento anterior estava desgastado, o que reduzia a velocidade da seleção. “Achamos ótimo. A reciclagem é a nossa principal fonte de renda, são 30 famílias que dependem desse serviço. Além da questão econômica, também protege o meio ambiente. Pedimos que as pessoas continuem separando os materiais”, sugere.
Outras vantagens da utilização das esteiras no processo de reciclagem é que auxiliam na prevenção de problemas de saúde dos colaboradores (por esforço desnecessário e também por evitar o contato direto com os materiais que possam estar contaminados, pois se forem impróprios, caem do outro lado da esteira e não precisam ser manuseados diretamente pelos trabalhadores).
Separação em baixa
Dados da SMMA mostram que julho foi o pior mês deste ano para a associação. Enquanto a média mensal de coleta estava em 100 toneladas no primeiro semestre, em julho, o número caiu para 69 toneladas. O centro de reciclagem tem maquinário com capacidade para atender 200 toneladas por mês. “Quanto mais as pessoas separarem, mais colaboradores podem trabalhar na associação. Outro pedido também é para que haja uma seleção mais consciente, como destinar apenas itens que possam ser reaproveitados. Comida estragada, papel higiênico e fraldas de bebê só atrasam o trabalho de quem está fazendo a seleção, além de ser um risco para a saúde”, comenta o diretor do Departamento de Limpeza Pública, Jean Victor Cordeiro.
Podem ser reciclados: pedaços de papelão, caixas de leite, alumínio, vidro ou garrafas pet que chegam ao centro da triagem. Uma recomendação é que quando haja algum vidro na doação, que esteja bem embalado para evitar acidentes entre os trabalhadores. Outra ressalva em época de pandemia é que, todo lixo gerado nas casas com casos positivos de Covid-19, durante os 14 dias de quarentena, mesmo os recicláveis, sejam descartados junto com o lixo comum. Essa medida visa minimizar os riscos de propagação da doença entre os associados. Em Araucária, a coleta seletiva é feita duas vezes por semana na região central e uma vez nos bairros. No interior a coleta é realizada uma vez por mês. CLIQUE AQUI e confira o cronograma.