As noites geladas de Marquinhos Roque

Paranguá em polvorosa. Não foi só o frio intenso nas noites geladas de Paranaguá que tirou o sono do presidente da Câmara Municipal, Marquinhos Roque. Além do processo de infidelidade partidária que já tramita no TRE-PR e com grandes possibilidades da perda de mandato, Marquinhos enfrente agora outro processo por nepotismo.

Encontra-se na mesa do meretíssimo juíz Rafael Kramer, o processo 2507-89.2015.8.16.0129 que deverá ser julgado nos próximos dias. O Ministério Público pede a perda de mandato de Marquinhos, devolução do dinheiro, perda de função e a inelegibilidade do nobre édil.

O processo trata de ação civil pública por atos de improbidade adminsitrativa proposta pelo MPPR contra Kassiana Samella Nascimento Roque e Marcus Antônio elias Roque, afim de apurar a prática de nepotismo na Câmar Municipal de Paranaguá.

Em seu relatório o Ministério Público, afirma que Marcus Antônio Elias Roque, firmou em 07/08/2014, Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta, afim de que se abstivesse de nomear agentes públicos em situação de nepotismo e exonerasse os que estivessem nomeados nesta condição, contudo, decorrido o prazo de trinta dias do referido termo, a investição realizada no inquérito civil MPPR 0103.13.000227-4 demonstrou que o agente manteve no cargo de pessoal do poder legislativo a requerida Kassiana Samela de nascimento Roque, com o qual tinha parentesco. A nomeada estava na Câmara desde o dia 5 de novembro de 2013.

Diante do Inquérito Civil, pleitea o Ministério Público a devolução de todo o dinheiro recebido neste período e a perda de mandato, bem como a inelegibilidade de Marquinhos Roque.