Agência do Trabalhador de Curitiba oferta mais de 960 vagas para pessoas acima 50 anos

O Governo do Estado, por meio da Agência do Trabalhador de Curitiba, realiza nesta quinta-feira (26) o primeiro mutirão da Empregabilidade 50+ em 2022. São mais de 960 vagas ofertadas, por 14 empresas, para pessoas com idade acima de 50 anos que buscam uma colocação no mercado de trabalho.

De acordo com Rafael Santos, gestor da Agência, esta é mais uma ação para priorizar uma faixa etária que ainda encontra dificuldades para conseguir uma colocação. “Sabemos que, muitas vezes, a idade é um limitante para o mercado de trabalho. Quando pensamos em uma ação como esta, é justamente essa dificuldade que queremos eliminar e mostrar que muitas pessoas querem trabalhar e precisam de uma oportunidade”, ressaltou.

Esta é mais uma edição dos mutirões temáticos que fazem parte de diversas iniciativas desenvolvidas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, para agilizar o encaminhamento de trabalhadores a vagas de emprego. A estratégia é fazer busca ativa de captação de vagas nas empresas.

“Essa é uma política que dá muito certo. A gente faz um trabalho prévio de sensibilização das empresas para captação de vagas específicas para que o público-alvo já saia contratado neste dia”, disse Suelen Glinski, chefe do Departamento de Trabalho da Sejuf.

As principais vagas ofertadas neste mutirão são para atendente de telemarketing, operador de caixa, repositor, açougueiro, balconista, padeiro, empacotador, fiscal de loja, manobrista, zelador, pedreiro, eletrotécnico, eletricista industrial, mecânico diesel, auxiliar de cozinha, secretária, vendedor interno e auxiliar operacional.

PLENO EMPREGO – O Paraná possui um dos melhores índices de empregabilidade do país, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No último recorte do primeiro trimestre de 2022 a taxa de desocupação ficou em 6,8% no Estado, quatro pontos percentuais abaixo da média nacional (11,1%) e poucos pontos percentuais acima do que alguns economistas consideram dentro da margem da totalidade da população encaixada, em torno de 4% a 6%. Os técnicos usam esse indicador porque há uma movimentação natural entre desligamentos e admissões, que pode levar a essa diferença.

Os indicadores mostram que o Paraná está cada vez mais próximo do chamado pleno emprego, quando a População Economicamente Ativa (PEA) está quase toda ocupada.

“Estamos investindo constantemente em programas que visam a capacitação da mão de obra para que o trabalhador encontre melhores condições de trabalho e, consequentemente, um salário melhor. Somente nesta semana estamos com 12 Carretas do Conhecimento em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral, levando formação técnica para a população”, destacou o secretário de Justiça, Família e Trabalho, Rogério Carboni.

Em relação à maior taxa de desocupação do Brasil, registrada na Bahia (17,6%), o índice do Paraná ficou 10,8 pontos percentuais abaixo no primeiro trimestre.

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