Paraná e EUA discutem ampliação de intercâmbio em ações de sustentabilidade
Vila Velha foi a primeira Unidade de Conservação paranaense a ser concedida pelo governo estadual à gestão privada. Um dos principais cartões-postais do Paraná, o local tem a gestão da empresa privada em serviços para visitação, turismo sustentável e recreação, sob supervisão do órgão ambiental estadual.
“Nosso objetivo é difundir o turismo sustentável do Paraná”, disse o secretário Márcio Nunes, que entregou ao embaixador a Revista Paraná, que contém o planejamento Paraná Turístico 2026.
Entre as formações rochosas que compõem os arenitos (principal atrativo do parque), está a pedra que se assemelha a uma taça. “Quem não conhece Vila Velha, tem que conhecer”, destacou o embaixador Todd Chapman.
Márcio Nunes detalhou ao embaixador que, além de Vila Velha, o Paraná abriga Foz do Iguaçu, grande força do turismo internacional, e a Ilha do Mel, no Litoral do Estado, segundo atrativo mais visitado do Paraná. “Nosso Estado também abriga a maior Reserva da Mata Atlântica do Brasil”, completou.
CONTINUIDADE – O encontro fortalece o relacionamento da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo com a embaixada dos EUA no Brasil. De acordo com o diretor de Políticas Ambientais da Secretaria, Rafael Andreguetto, a proposta é dar continuidade a um intercâmbio de conhecimento e inovação na gestão ambiental das Unidades de Conservação.
“O Paraná é um estado que já propicia atividades econômicas com desenvolvimento sustentáveis e essa troca de experiências vai enriquecer ainda mais nosso conhecimento”, destacou.
ODS – No encontro, a vice-presidente do Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico e Social (Cedes) do Governo do Paraná, Keli Guimarães, entregou à embaixada dos EUA no Brasil um relatório com as estratégias utilizadas para implementar os ODS no Estado e qual é a situação atual.
“No final do ano passado, firmamos um novo convênio de compromissos com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o que remete à nossa responsabilidade na implementação da Agenda 2030 no Paraná”, disse.
Entre os avanços paranaenses citados pela OCDE estão a preservação dos recursos hídricos, proteção do Litoral, redução dos níveis de poluição e produção energética a partir de energias renováveis, que apresentaram indicadores superiores aos da média brasileira.
O embaixador Todd Chapman também conheceu trabalhos práticos voltados à sustentabilidade, com materiais produzidos com bambu, como uma bicicleta, por exemplo. A expectativa é contribuir ainda mais para a atração de investidores em projetos com o uso do recurso natural, beneficiando a agricultura e o meio ambiente ao mesmo tempo.