Taxa de desocupação cai no Paraná no quarto trimestre de 2016

A taxa de desocupação caiu no Paraná no último trimestre de 2016, mostram dados divulgados nesta quinta-feira (23) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice do Paraná ficou em 8,1% de outubro a dezembro, 0,4% abaixo dos 8,5% registrados no trimestre imediatamente anterior. O resultado do Paraná foi melhor do que o do Brasil, cuja taxa de desocupação continuou a subir. Passou de 11,8% no terceiro trimestre para 12% no quarto trimestre de 2016. 

A taxa de desocupação do último trimestre do Paraná (8,1%) ainda está superior, no entanto, à registrada no mesmo período do ano anterior, de 5,8%. A melhora na reta final do ano, no entanto, indica uma recuperação, na avaliação do diretor presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), Julio Suzuki Júnior. 

“Os indicadores já demonstram uma retomada da atividade econômica. Além da queda da desocupação, outros dois indicadores positivos na pesquisa e contribuem para essa recuperação. São eles o aumento do rendimento e do número de pessoas ocupadas” diz. 

De acordo com o IBGE, o número de pessoas ocupadas no Estado cresceu 1,5% no último trimestre de 2016 em relação ao trimestre imediatamente anterior. Passou de 5,38 milhões para 5,46 milhões. O nível de ocupação cresceu de 58,4% para 58,9%, alta de 0,6%. 

O rendimento médio real habitual também cresceu, passando de R$ 2.178 para R$ 2.244, crescimento de 3% na mesma base de comparação. 

De acordo com o IBGE, o Paraná foi um dos dez Estados com queda na taxa de desemprego no último trimestre do ano. Entre as regiões, o desemprego foi maior na região Nordeste, que registrou taxa de desocupação de 14,4%. A taxa é maior que a do Norte (12,7%) e do Sudeste (12,3%). O Centro-Oeste (10,9%) e o Sul (7,7%) foram as únicas regiões onde o desemprego ficou abaixo da média do país. 

Para Suzuki Júnior, a tendência é de que o cenário continue a melhorar nos próximos meses. “Embora o quadro do emprego esteja ainda bastante precário, devemos ter números positivos no Paraná no primeiro trimestre”, diz.