Ao deixar prisão, Richa diz que vai retomar candidatura ao Senado nas eleições

Ao deixar o regimento da Polícia Montada, em Curitiba, onde estava preso, o ex-governador Beto Richa (PSDB) declarou, na madrugada deste sábado (15), que vai retomar sua candidatura ao Senado nas eleições 2018 e que a prisão contra ele ele foi uma "crueldade". "O que fizeram comigo foi uma crueldade enorme, não merecia o que aconteceu, mas estou de de cabeça erguida e continuo respondendo todas as acusações sem a menor dificuldade", disse. O tucano foi preso na terça-feira (11), acusado de chefiar um esquema de desvios no programa “Patrulha do Campo”, que previa a manutenção de estradas rurais enquanto governador do Estado. O ex-governador foi solto por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Também deixaram a o regimento a mulher do ex-governador tucano, Fernanda Richa, e o irmão, Pepe Richa. Outros 11 presos da Operação também foram liberados por Gilmar Mendes, mas ainda estão presos no Complexo Médico Penal, em Curitiba.

"Foram dias, não posso deixar de reconhecer, de extremo sofrimento, pra mim e para toda minha família, e lamento que (tenha valor) a palavra de um indivíduo, de um delator, cujo histórico de vida não demonstra nenhuma credibilidade, ao contrário, total falta de credibilidade. Aí eu pergunto: vale a palavra dele ou a minha palavra?", declarou Richa. "Vou dizer aqui com muita clareza: entrei nesse regimento como homem honrado e saio daqui como homem honrado", completou.