Moradores devem denunciar atos de vandalismo contra escolas e creches

Desde o início do ano letivo, há dois meses aproximadamente, a Escola Municipal Dona Lulu, no Sítio Cercado, já foi alvo de pelo menos quatro situações de vandalismo. Neste período, houve furto de dois televisores, vidros quebrados, a fachada interna da unidade foi totalmente pichada, portão e alambrado danificados.

“É horrível. Depois de feriados, a gente à escola procurando para ver se ela foi alvo de vandalismo”, diz a diretora Rejane Moreira Trizotti. “Eu sempre digo para os nossos estudantes e para os pais: a escola é da comunidade. Não é minha e nem da vice-diretora. A gente está aqui para cuidar.”

Desde o início do ano letivo até 31 de março foram registrados 285 atos de vandalismo, arrombamentos, furtos e invasões nas unidades escolares que resultaram em prejuízo financeiro. Em 2016, o total foi de 841 registros.

Ligue 153

Por causa de situações como as que aconteceram na Escola Dona Lulu, a Secretaria Municipal da Educação faz um alerta à comunidade que mora perto das unidades educacionais de Curitiba. A população pode avisar a Guarda Municipal, sempre que perceber situações como estas, pelo telefone 153. As denúncias também podem ser feitas diretamente à empresa contratada (G5) pelo telefone 3045-7940.

“A cada feriado, pedimos que a população nos ajude a cuidar das escolas e demais unidades da Educação. Não podemos achar normal tantos atos de vandalismo e o cuidado com as escolas e centros municipais de educação infantil é de todos”, defende a diretora do Departamento de Logística da Secretaria da Educação, Maria Cristina Brandalize.

Todas as unidades educacionais estão cobertas pelo serviço de monitoramento de empresa de segurança contratada nas áreas internas que têm sensor. As equipes contratadas têm o apoio da Guarda Municipal sempre que alguma ocorrência é registrada.

Além do monitoramento, feito de forma sincronizada com a Guarda Municipal, e do atendimento tático, o trabalho consiste na assistência técnica, consertos, ajustes, trocas de equipamentos e mão de obra especializada, sempre que algum episódio ocorre nas unidades. Eles também fazem a reposição dos bens furtados.