O sangue de Dória é vermelho

Era só questão de tempo. Não demorou muito para que o governador de São Paulo, João Doria apresentasse sua verdadeira preferência pela esquerda. Basta ver quem comanda a Casa Civil do tucano de bico vermelho, o comunista Aldo Rebelo.

Assim que terminou as eleições do ano passado, em que esteve alinhado com Bolsonaro, Doria começou sua gestão no governo de São Paulo com olhar mais à esquerda e em 2022.  Afastou-se daquele que o ajudou na sua eleição, apagou o slogan BolsoDoria e agora se joga nos braços de Lula.

Esta última semana foi recheada de movimentos do governador de São Paulo rumo ao Lulismo/petismo.

Primeiro quis ser boca dura com o presidente Jair Bolsonaro. Afagou Moro com objetivo de um distanciamento do ex-Juiz com o Planalto. Sua televisão, a TV Cultura, paga com dinheiro do contribuinte o anúncio para segunda-feira uma entrevista exclusiva no programa Roda-Viva com o jornalista Glenn Greenwald. Qual objetivo? Descer o porrete no ministro Sérgio Moro e no procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol. E de sobra, no Governo Bolsonaro.

Mas não foi só isso. O movimento é orquestrado com rumo aos vermelhos.

A TVT, conhecida como a TV de Lula, abastecida com dinheiro dos sindicatos, também está dando uma forcinha para o governador Doria. Levou esta semana Glenn para ser entrevistado naquela emissora pelo jornalista esportivo Juca Kfuri.  Amigo de Lula e de Dória.

Embora ainda faltam três anos para eleição presidencial, o governador de São Paulo se movimenta em direção à esquerda, apostando no desgaste de Bolsonaro. Mas o que Dória mais quer é o espólio do PT, que até o momento não conseguiu viabilizar nenhum nome de peso, após a prisão de Lula.

O que não se pode esquecer é que João Dória tem sangue Vermelho. Seu pai foi deputado federal e extraditado no período da Revolução.