PMN lança Oswaldo Eustáquio ao Senado e convida Abraham Weintraub para disputar o governo de SP

O presidente do Mobiliza 33, antigo PMN, João Garcia, lançou nesta quinta-feira (11) a pré-candidatura do jornalista Oswaldo Eustáquio ao Senado da República pelo estado de São Paulo. O presidente ainda deixou as portas abertas para uma eventual candidatura do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para formar uma chapa de direita que vai apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro em 2022.

O presidente estadual do partido trouxe Eustáquio para tornar o partido uma opção para conservadores que queiram disputar a eleição e apoiar o presidente Jair Bolsonaro no estado de São Paulo. “Nosso objetivo é fazer o maior número de votos possível”, disse João Garcia, presidente estadual da legenda.

Segundo Eustáquio, um de seus objetivos é tornar o PMN a “casa dos conservadores”. O jornalista ainda fez um convite ao ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para aderir à sigla: “A casa é sua, para ser candidato ao governo do Estado.” Eustáquio disse ainda que seu objetivo é apoiar o ex-ministro da Educação ao governo, independente do partido que ele escolha, podendo fazer uma aliança programática baseada nos valores comuns entre o jornalista e o ex-ministro.

Eustáquio também tinha uma negociação aberta com o partido AGIR 36, onde chegou a anunciar uma possível filiação, que não prosperou porque o partido tinha fechado apoio ao governo para Geraldo Alckmim, no entanto Eustáquio já havia se posicionado publicamente pela candidatura de Weintraub.

Além disso, o governador do Distrito Federal, Ibaneiz, ligou para o presidente nacional do AGIR, Daniel Tourinho, pedindo a cabeça do jornalista de direita a pedido da deputada distrital Jaqueline Silva, que tem o controle do PTB e do AGIR no DF. Ibaneiz foi o governador que mandou a Polícia usar a força contra os conservadores no manifesto de 7 de setembro, o maior da história da capital federal com 1,3 milhão de pessoas.

Diante destes fatos, Eustáquio, optou pela filiação no Mobiliza 33 para ficar livre para apoiar Weintraub para o governo e a reeleição de Bolsonaro.

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