Atendimento Educacional Especializado de SJP promove evento para ‘Dia Nacional de Atenção à Dislexia’ lembrado na próxima sexta (16)
Em alusão ao ‘Dia Nacional de Atenção à Dislexia’, lembrado no país todos os anos no dia 16 de novembro desde 2015 – através da lei Federal 13.085/15 – profissionais de toda rede municipal de ensino, especialmente do Atendimento Educacional Especializado – os CEMAE’s da Prefeitura de São José dos Pinhais, realizaram nesta manhã (14), no plenário da Câmara do município (CMSJP), evento que reuniu diversos membros da comunidade escolar, familiares e convidados que tiveram a oportunidade de acompanhar palestras sobre o assunto, dinâmica realizada durante abertura além de uma contação de história infantil que envolveu o tema. O evento teve apoio da secretaria municipal de Educação, a SEMED de SJP.
A dislexia do desenvolvimento é considerado um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica que atinge de 5% a 17% da população mundial.
No Brasil estima-se que entre 4% a 10% da população desenvolve este tipo de transtorno que é caracterizado principalmente pela dificuldade de leitura e de escrita. Os dados citados foram apresentados pela Associação Brasileira de Dislexia, a ABD.
Em São José dos Pinhais, a lei municipal nº 2.264 instituída em outubro de 2013, criou o ‘Programa de Identificação e Tratamento da Dislexia na Rede Municipal de Ensino’ que já atendeu mais de 120 crianças da cidade neste projeto de intervenção psicopedagógica desenvolvido, exclusivamente, para atender estudantes matriculados nas escolas municipais diagnosticados com deficiências do aprendizado e encaminhados aos CEMAE’s.
Segundo Maria do Rocio Fogaça da Silva, diretora do Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado – CEMAE Hellen Keller, da Prefeitura – há 6 anos, a Dislexia “apresenta os primeiros sinais ainda na infância quando a criança pode começar apresentar características como o atraso da linguagem, desatenção e dispersão, dificuldade de copiar de livros e da lousa, dificuldade de manusear mapas e dicionários”, comentou a diretora que é servidora do município há mais de 30 anos.
Maria Angela Lorente Bassani, diretora de departamento do Atendimento Educacional Especializado de SJP, prestigiou o evento destacando que a participação da “escola, família e do atendimento educacional especializado é fundamental para o tratamento; precisamos estar alinhados para oferecer um melhor atendimento às crianças e também às famílias que recebem o diagnóstico para este tipo de transtorno e enfrentar às dificuldades para efetivar o aprendizado consciente”, falou a diretora.
Neste 2º semestre, o CEMAE Madre Tereza de Calcutá e o CEMAE Paulo Freire, também deram início ao Projeto de Intervenção Psicopedagógica – o Panlexia, método de orientação diagnóstica e programa de assitência ao dislexico – que juntos estão atendendo outras 50 crianças encaminhadas pelas escolas municipais da rede pública de ensino de SJP.