Estudantes aprendem sobre cultura indígena em aula de campo no museu

O trabalho em sala de aula sobre os elementos da natureza e a cultura indígena brasileira ganhou uma ambientação especial nesta quinta-feira (19/5) para os estudantes do 1º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Sidônio Muralha (CIC).

O grupo de 19 crianças participou de uma atividade do programa Linhas do Conhecimento no Museu de Arte Indígena (MAI), no bairro Água Verde.

De volta ao formato 100% presencial este ano, o Linhas do Conhecimento transforma Curitiba em uma imensa sala de aula, com atividades de campo e propostas lúdicas e culturais nos espaços da cidade, como museus, parques, memoriais, teatros.

“Estamos trabalhando todo o contexto histórico dos indígenas e aqui eles podem ver de perto os artefatos, as fotos e a cultura de diversas etnias, tudo isso chama a atenção deles”, comentou o professor José Roberto de Oliveira.

“Gostei de entrar numa oca. Muito legal ver tudo isso de perto”, comentou Sofia Monteiro.

Jhonatan Felipe ficou encantado com os cocares. “Nunca tinha visto tanto cocar junto de uma vez só, são tão coloridos, porque são feitos com muitas penas”, explicou o menino.

Desde sua criação até o início da pandemia da covid-19, o programa registrou mais de 171 mil participações de crianças e estudantes. Durante o isolamento, as videoaulas do programa integraram a programação da TV Escola Curitiba.

O Linhas do Conhecimento coleciona as premiações Sesi ODS e Ozires Silva. “É um programa que ensina mais que geografia, história, urbanismo, ele ensina a amar e a cuidar de Curitiba, ensina os passos da nossa gente”, pontuou a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila.

Este mês, o Linhas do Conhecimento ainda levará estudantes da rede municipal para atividades programadas na Torre Panorâmica, espetáculos teatrais, no Memorial Paranista, entre outros.

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