Na UEM, comitês avaliam projetos de pesquisa para garantir atuação ética e qualidade dos estudos

Para que as pesquisas tenham início, bom andamento e conclusão na Universidade Estadual de Maringá (UEM), assim como para o avanço da ciência em todas as áreas do conhecimento, a instituição conta com dois comitês e duas comissões, pertencentes à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), que aprovam ou não projetos com base em regras claras, de modo a prezar pela atuação ética e pela qualidade dos estudos científicos.

Comitê Permanente de Ética em Pesquisas envolvendo Seres Humanos (Copep) da UEM, que integra a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, tem papel de defender os interesses do participante de pesquisa em sua integridade e dignidade. “Ou seja, evitar práticas abusivas e evitar ou minimizar riscos, garantindo segurança, proteção e direitos”, explica a coordenadora do Copep, Maria Emilia Grassi Busto Miguel.

Comissão de Ética no Uso de Animais (Ceua), por sua vez, é vinculada ao Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal. “O conselho formula e zela pelo cumprimento das normas relativas à utilização humanitária de animais e credencia instituições para criação ou utilização de animais em Ensino e Pesquisa”, informa Tatiana Carlesso dos Santos, coordenadora da Ceua.

Pesquisas repetitivas, para verificação de resultados já conhecidos e descritos em literatura específica, são proibidas pela Ceua.

A UEM ainda possui um Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB). Dennis Armando Bertolini, presidente da Comissão Interna de Biossegurança (Cibio), vinculada à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), explica que esse órgão é necessário em instituições que utilizam técnicas e métodos de engenharia genética ou realizam pesquisas com Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e seus derivados.

A Cibio estabelece prevenções e inspeções, dentro de padrões e normas de biossegurança, encaminha à CTNBio os documentos do laboratório que vai manipular os OGM, mantém registro do acompanhamento de cada atividade ou projeto e notifica aos órgãos competentes o resultado de avaliações de risco e possíveis acidentes ou incidentes, investigando-os.

Já o Comitê de Ética Ambiental (Pró-Ambiente) da UEM planeja, coordena e avalia a política ambiental da universidade. “Ele ainda analisa e aprova previamente os procedimentos de Ensino, Pesquisa, Extensão e prestação de serviços, envolvendo impactos sobre o meio ambiente e a saúde pública”, aponta o presidente do comitê, Benedito Prado Dias Filho.

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