Quando convém, Marcelo Roque esquece até seu pai, o saudoso

A polêmica desta semana envolvendo a situação agonizante da UPA que não é UPA, fez o prefeito Marcelo Roque esquecer até de se pai, o saudoso Mario Roque.

Em nota de esclarecimento no Portal da Prefeitura, Marcelo voltou atrás e reconheceu que a UPA de Paranaguá não é uma UPA, e sim uma instalação precária, sem o mínimo dos equipamentos necessários para um perfeito atendimento à população.

Disse o prefeito que "que a UPA não é uma UPA a população de Paranaguá ja sabia". Essa foi a primeira inverdade. Desde o início dessa administração, a prefeitura nominou aquele ponto precário de atendimento como uma UPA. Tanto é que na frente daquela unidade municipal existe até hoje uma placa de identificação como o nome UPA.

Depois de denúncia feita pela TVCI, atendendo inúmeras reclamações da população, a placa foi coberta com tinta branca, numa tentativa de esconder a mentira e a vergonha.

O que mais chamou atenção da população foi o fato de Marcelo Roque denunciar as administrações anteriores pelas irregularidades naquela obra.

Disse em seu comunicado que" desde que a administração atual assumiu denunciou as irregularidades encontradas, com problemas estruturais, rachaduras, no esgoto, dentre outras situaçoes".

E foi mais além. Disse que "a Prefeitura tomou medidas legais, como sindicância e outros processos administrativos, pedindo inclusive reembolso judicial da empresa que construiu o prédio e já a tornou inidônea para concorrer a novas licitações. Perfeito.

Mas quem foram os gestores municipais anteriores ao seu mandato?

José Baka Filho, o seu próprio pai Mário Roque (por três vezes) e Edson Kersten, vice de seu pai. Mas será que Marcelo esqueceu agora a figura do saudoso velho Roque? Ou o seu interesse agora falou mais alto. Todos se lembram que na última eleição Marcelo usou e abusou da figura de seu pai para se eleger. Ou seria o dia do benefício, a véspera da ingratidão.