QUEM PERDE E QUEM GANHA NA NOVA FORMAÇÃO POLÍTICA DE PARANAGUÁ

Terminado o prazo de filiação partidária, neste sábado, políticos de Paranaguá sinalizam como será a próxima eleição de prefeito e vereadores. O PSD, partido do governador Carlos Massa Ratinho Júnior, sai diminuído do xadrez político, sem a certeza de candidatura própria a prefeito e sem uma chapa consistente de vereadores.

Os dois únicos vereadores da legenda, Benedito Nagel e Jaime da Saúde, saíram do partido e foram para o PSL, da família Francischini.

A filiação de Arnaldo Maranhão no PSD ocorreu de forma isolada, sem as bençãos do governador. Pesquisas internas do Palácio Iguaçu apontam para uma neutralidade do governo nas eleições de outubro.

O partido, que antes era um diretório, foi diminuído para uma provisória tendo como presidente Ali Kadri. E os adversários já enxergaram nessa manobra o dedo de Sandro Alex e João Carlos Ortega, que serão candidatos a deputado estadual e senador em 2022. A esposa de Kadri tem alto cargo no Porto.
Muitos deputados da base do governador já se manifestaram insatisfeitos com a ingerência de Alex e Ortega, que só estão pensando neles mesmos.

O MDB, do ex-deputado João Arruda, corre por fora e tenta uma formação com Alceu Maron, do PROS, Arnaldo Maranhão e Adriano Ramos do Republicano. Mas, o que seria um acordo de convivência, já se tornou inócuo, pois o novo partido de Maranhão exigiu que ele não pactuasse desse acordo capitaneado por Ogarito Linhares e João Arruda. E recebeu a sua concordância.

Corre por fora o ex-prefeito José Baka Filho, grande articulador e que aceita uma chapa junto com o PT. Jozaine,  esposa de Baka, poderá ser candidata a prefeita.

Diante de todo esse cenário dividido, Marcelo Roque já tendo mais de dez partidos a seu favor e uma forte chapa de vereadores.